Bem-vindos a Kalindra
As noites são estreladas daqui, papai. Gosto de ver as luas quando estão assim juntas, parecem dançar um balé, não é? (Arthur Malick - Crônicas de Matrad - Livro I)
Lembro-me de dizer essa frase deitado no colo de meu pai. Nossa fazenda humilde, com poucos pertences, era meu mundo. Ali, nós, os meninos, guerreiros, soldados de Matrad, fingíamos lutar. Pelo príncipe Rizziar! Gritávamos antes de começar a batalha contra os carvalhos que representavam os invasores herculeanos.
Naquela noite estrelada, ali da colina mais alta era possível ver todo o vale de Holm, minha terra natal. As chaminés fumaçavam, janelas e portas iluminadas e abertas, luzes brilhantes na praça de são Holm e a igreja toda enfeitada pelas bandeirolas. Logo iam começar os fogos: era dia do santo redentor, que dava nome ao vale, protetor de Matrad.
Assistimos ao espetáculo de cores, eu e ele, sorrindo, felizes. Comemos deliciosos biscoitos e bebemos leite. A fanfarra começara a tocar logo após o festival de fogos. Estava uma noite memorável. Após risos e brincadeiras, meu pai me segurou os braços e olhou fixamente em meus olhos, recordo-me de sua expressão confiante, seu riso benevolente.
As duas luas de Kalindra avistadas de praia na Úmbria
Malick, você está virando um homem. No ano que se inicia, irá servir como pajem de um velho amigo. Não quero que desgaste tuas mãos na lavoura ou tangendo os rebanhos. Muito menos que suporte o peso da espada ou sinta no rosto o calor do sangue. Aprenderá a segurar a arma que move o mundo, nas mãos certas. Arma que pode iniciar ou encerrar guerras. Que pode selar amores eternos ou desfazê-los: a pluma. Senti meu sangue gelar. Como ia viver sem meu pai? Sem meus amigos? Sem os biscoitos da tia Navria?
Dias depois, quis o destino, que estivesse eu na carroça quando Holm ia virando apenas uma marca distante no horizonte. Hoje, é um ponto desenhado no mapa que está sendo finalizado pelos monges a minha frente. Entre esses eventos que narrei e o momento atual, em que meus olhos insistem em negar-me a luz, é que situarei as páginas deste livro de histórias das minhas viagens ao longos das sessenta e oito festas de São Holm que pude presenciar.
Conheci muitas terras, aprendi sobre diversas culturas e idiomas, senti frio no norte distante, nas sombras das dorsais, em Úmbria, diante do templo de Kryskara, e calor nos desertos do sul, onde os gritos dos chefes Herculeanos ecoam. Naveguei os silenciosos veleiros dos elfos de Elvonia, brancos como a luz de Nûa, a lua clara. Conheci o templo dos quatro Elvaris. Comi com os finos talheres da rainha Eleanor, de Matrad. Ouvi as histórias da rainha sem coroa de Ânglia, às margens do Baikial.
Pôr-do-sol às margens do Baikial (Ânglia)
E agora, meus pobres olhos já quase sem luz avistam os jovens monges retocando a frase na parte inferior do mapa. Este será parte da recepção de boas-vindas aos visitantes da distante terra a oeste, chamada de Dyrwood. A frase? Escolhi para iniciar meu livro: bem-vindos a Kalindra!
Os reinos do oeste
O oeste de Kalindra é uma região de contrastes. Suas vastas terras se estendem do norte, após a cordilheira das dorsais da terra, onde jazem as frias estepes da Úmbria, nde os colonos de Northgard ergueram sua morada, até o sul tórrido, ocultado pelas montanhas da glória, onde os desertos escondem oásis de paz e as selvas permitem ecoar os sinistros brados de guerra das tribos herculeanas.
Mapa político do Oeste
Entre estes dois extremos está o vale de Baikial, com suas florestas temperadas e terras férteis, lugar escolhido pelos antigos colonos humanos para erguer suas majestosas cidades tanto em Matrad quanto na Ânglia. Mais a Oeste, na península montanhosa conhecida como a Cauda das Dorsais, está o reino élfico de Elvonia.
MATRAD
Reino humano composto por uma estrutura social ligada à igreja do pai, que foi fundada pelo grande profeta na cidade santa de Holm. Seu povo é esbelto, de cor predominantemente branca. Foram os primeiros a habitar o Oeste de Kalindra e os responsáveis por proteger os colonos humanos dos selvagens Herculeanos, que tentaram dominar as terras férteis e temperadas ao norte das montanhas da glória. O reino é governado por uma antiga aristocracia que apoia a igreja e o trono da Rainha Mãe Eleanor de Matrad, senhora dos condados de Shirr, Govgnal e Holm, líder santa do povo escolhido, heroína de Matrad.
Paladino de St. Holm chegando ao portão do Príncipe, em Matrad
A nação encontra-se endividada com a Ânglia e em uma grande
tensão política. Os dois filhos varões da rainha Eleanor já se articulam para a
sucessão. O príncipe Richard, que foi excomungado pela igreja e banido do reino
por décadas, voltou após cumprir sua sentença e é apoiado pela crescente
burguesia matradiana e pelos comerciantes da Ânglia. Seu irmão mais novo,
Theodor, tornou-se sacerdote do pai, com votos máximos de celibato, na ordem de
St. Holm. Ele é apoiado pela aristocracia local, pelos condes e nobres e pela
igreja do pai.
O reino é dividido em:
- Marcas – terras de fronteira gorvernadas pelos marqueses, nobres guerreiros e generais.
- Ducados – regiões próximas às marcas, governadas pelos duques.
- Condados – regiões mais centrais e povoadas, com grande interesse econômico, governadas pelos condes, que são arautos e funcionários da coroa, são responsáveis por coletar impostos e possuem grande prestígio junto à coroa matradiana.
Reino fundado por mercadores e comerciantes que se estabeleceram nas linhas de comércio entre Matrad e o Leste. O povo ânglio é de média estatura e de pele morena, seus cabelos são predominantemente negros. Aproveitaram-se da fertilidade ao entorno do lago Baikial e assentaram-se. Exploraram a riqueza da Ânglia, minério facilmente encontrado na região, para dominarem técnicas de metalurgia.
Rua movimentada em Altamir, na Ânglia
O reino é unido sob a bandeira do Grande Mestre comerciante,
que atualmente é Anfvali Kressnos. Os mestres comerciantes são revezados entre
os quatro reinos menores que formam a Ânglia e a cada período de oito anos a
cidade-estado de Andaluz recebe um novo líder. Os Ânglios não possuem uma
estrutura política estável, seus reinos são governados por reis mercadores
locais, que se articulam em inúmeras intrigas.
A igreja do pai se espalhou de Matrad até lá. Os Ânglios
respeitam e temem os Matradianos e, hoje, são seus maiores credores. A unidade
da Ânglia depende do poder e da influência do reino de Matrad.
As andraniares
Nossa terra e cercada de histórias e lendas, mas poucas são
tao populares com as Andraniares ou as filhas de Andraste. Nascidas fruto da
união de Andraste o rebelde e Liriara rainha dos Kaliniares, tidos como a
primeira raça humana a pisar em Kalindra, as 3 gêmeas filhas Andraste caminharam e dizem que caminham
por nossas terras: Beliara, Amanlira e Anglariana.
Reza a lenda que todas nasceram com o maior dom que
o Pai deu para Andraste: a criatividade. Como quero contar a historia da cidade de Andaluz, capital da Ânglia, focarei em Anglariana. A jovem, cheia de vida e canto, amava a arte da construção e caminhou para varias
terras de Kalindra fugindo do ódio que a seguia por sua ascendência paterna.
Tempestade de outono em Andaluz, às margens do Baikial.
Mesmo com toda a perseguição, Anglariana jamais revidou o ódio. Ela
tinha o sonho de ter sua arte arquitetônica reconhecida por todos e ao chegar a
vila pesqueira de Andaluz, às margens do lago Balkial, ensinou os comerciantes da
época a explorar o minério da anglita, algo impensável para a vila que só servia como
entreposto comercial e ponto de pesca.
Então, Anglariana entregou sua mão e seu corpo para o chefe dos comerciantes
Ancalimon Balkial. O casal lendário fundou Ânglia usando a exploração do minério para enriquecer. Com o dom que tinha, Anglariana transformou
Andaluz em uma cidade magnifica usando toda a mão de obra que o ouro podia
pagar. Graças ao comércio e à genialidade de sua líder, a outrora pequena Andaluz se
transformou na Joia do Lago ou a Aquamarine do Balkial: uma cidade magnifica e
poderosa com comércio fluente.
Mesmo sem jamais exigir ser rainha Anglariana era aclamada como tal. Seus filhos homens eram, para muitos, os príncipes e quando a primeira guerra na fronteira contra Úmbria ganhou forma, ela deixou o último conhecimento que podia para seus filhos: a magia. O que pode ter sido a maior das maldições que seu conhecimento passou, pois ao longo dos anos apesar de a magia ter ajudado a expulsar os elfos de Elvonia para as montanhas, na guerra do doloroso adeus, do agora reino de Ânglia também fomentou a inveja entre os inimigos de sua prole.
Casa típica nos vales da Ânglia
Mesmo sem jamais exigir ser rainha Anglariana era aclamada como tal. Seus filhos homens eram, para muitos, os príncipes e quando a primeira guerra na fronteira contra Úmbria ganhou forma, ela deixou o último conhecimento que podia para seus filhos: a magia. O que pode ter sido a maior das maldições que seu conhecimento passou, pois ao longo dos anos apesar de a magia ter ajudado a expulsar os elfos de Elvonia para as montanhas, na guerra do doloroso adeus, do agora reino de Ânglia também fomentou a inveja entre os inimigos de sua prole.
Com o passar dos anos, vendo que a maldição do tempo não
chegava para ela, Angliara decidiu partir deixando tudo para trás e jamais sendo
vista. Talvez, para onde ela foi, tenha visto sua prole ser assassinada e extinta
ou talvez ela tenha decidido criar outra maravilha no além-mar, pois o último tesouro que ela deixou para os homens e mulheres de Ânglia foram os planos para a construção do lendário Navio Ancalimon, o devastador, em homenagem a seu marido morto no primeiro conflito com Úmbria. Ela deixou também o conhecimento de
construção que e usado até hoje. Pergunbto aos senhores que me ouvem nesta tarde calma: saberemos um dia o paradeiro final da
Dama do Balkial, a Rainha sem coroa de Ânglia?"
(Farinos Leteriel - O eremita do lago)
ÚMBRIA
O Reino da Úmbria delimita as terras mais ao Norte das montanhas dorsais da terra. Foi fundado por humanos que atravessaram o mar impiedoso vindos da sagrada Northgard – a Terra dos Imortais. A aparência de seus habitantes destoa dos humanos do Oeste, são mais altos, em geral muito robustos, e possuem cabelos dourados como o ouro, castanhos ou vermelhos. Seus deuses, cultura e língua (o Corax) são completamente diferentes dos de seus vizinhos ao Sul.
O líder dos úmbrios é chamado de Theng. Sua nação é composta por diferentes tribos que são unidas em torno do Theng apenas em situações de fome e guerras. As terras da Úmbria receberam esse nome por ficarem à sombra das altas montanhas dorsais, quando o sol se põe, são as primeiras a escurecer. Seus fundadores pertenciam à tribo Khannatur (Povo das Sombras no idioma nortenho) de Khandar, povoado ao Sul de Northgard.
Manhã típica de inverno nas terras da Úmbria
O território é composto por vales frios e vastas estepes inférteis. A caça e a pesca são as atividades principais dos úmbrios, bem como a forja de armas de excelente qualidade, assim como os saques ás rotas comerciais Ânglias e a pirataria. Os úmbrios assim como a maior parte dos povos humanos não dominam a navegação no Grande Mar, mantendo suas atividades nos rios e lagos do continente e Fazendo raras incursões a Northgard, através das geleiras que separam a ilha do continente.
Recentemente, há três anos, na grande fome, duas tribos úmbrias quebraram o pacto de não agressão com os ânglios, iniciando uma série de saques e raptos que levou as duas nações a entrar em guerra e enfraqueceu a aliança entre a Ânglia e Matrad, já que a rainha-mãe decidiu não intervir, alegando que os Ânglios eram ricos o bastante para, com suas tropas mercenárias, conterem a invasão.
No entanto, a guerra durou mais que o esperado, terminando com um armistício assinado por ambos os lados, desgastados pelas muitas perdas. Tal guerra levou a miséria e a fome para vários locais do Oeste kalindriano, uma vez que as fazendas da Ânglia produziram menos e os reis mercadores aproveitaram para reservar seus estoques para manter suas tropas e elevar os preços dos bens no mercado.
História
Segundo os antigos, no início Northgard era apenas fogo e caos. O semideus Fulgoroth (Olhos de Fogo), foi exilado na ilha como punição por crimes contra o Panteão em razão de seu comportamento explosivo e insensato, condenado pelos deuses à eternidade longe de sua amada Kryskara (a Dama de Neve). Nenhum ser vivo podia habitar o lugar, tão hostis eram seu clima e as catástrofes provocadas
pela ira crescente de Fulgoroth. Apenas quando a semideusa benevolente e apaixonada deixou seu lugar no Panteão por amor ao primo, juntando-se a ele voluntariamente em seu isolamento, criou-se equilíbrio na terra devastada.
Baía da chegada, em Northgard, no alto inverno
Northgard tornou-se a Terra do Fogo e do Gelo, aonde vulcões, fontes termais e geleiras cobriam a paisagem exótica e exuberante. Os primeiros homens e mulheres se estabeleceram vindos do Grande Mar e se espalharam pelas margens dos lagos e rios gélidos, montanhas brancas e infindáveis tundras, tornando-se mestres da forja e da pesca, abençoados com o domínio do fogo, da água e do aço.
Mas Fulgoroth, impulsivo e inconsequente, traiu o amor de Kryskara ao envolver-se com uma mortal. Kalinka, a mais bela entre as mulheres, filha do ancião de Khandar (Terra da Sombra), um pequeno vilarejo a sombra do vulcão Askhargoroth (Coração de Fogo). O romance gerou um filho, Barth, que se tornou um jovem formidável, amado pelo orgulhoso Senhor do Fogo, que tentou manter sua existência em segredo. Mas a delicada e gentil Kryskara era muito perspicaz e logo descobriu a traição, deixando que os anos se passassem lentamente, enquanto preparava uma lição para seu consorte.
No aniversário de treze anos de Barth durante a cerimônia que o transformaria em um homem conforme as tradições de seu povo, Kryskara invocou o Wendigo, seu assassino silencioso, o Espírito do Vento Invernal, que se apossou da mãe do rapaz transformando-a em uma abominação. Kalinka, sob sua nova forma monstruosa, cega e sedenta por carne e sangue, assassinou seus filhos, parentes e boa parte dos guerreiros de Khandar antes de ser morta. Fulgoroth dormia e enfureceu-se ao acordar e saber da chacina, lançando sua ira sobre o povo de Khandar em uma erupção que varreu o vilarejo da superfície de Northgard. Alguns céticos dizem que houve uma batalha no interior do vulcão entre os campeões locais e um terrível dragão, culminando na grande erupção.
Kandhar durante a erupção de Fulgoroth, em Northgard
Ali surgiu o primeiro Theng (Guia no idioma Corax). Seu nome era Garagor, um dos sobreviventes do massacre, que precisou levar seu povo através do Grande Mar até um lugar seguro, pois foram cercados pelo magma que avançava em direção ao litoral. Segundo a lenda, parte do mar congelou durante a grande erupção formando uma passagem que salvou o povo, cedendo logo em seguida e isolando os sobreviventes no novo continente, dando origem à Úmbria.
Quadro representando o exílio de Kryskara
Alguns acreditam que o espírito do Wendigo ainda habita entre os úmbrios. De fato, surtos psicóticos, assassinatos sem motivo aparente e atos de extrema violência são comumente creditados ao espírito, ocorrendo com maior frequência durante a Hora das Sombras (primeira hora após o pôr do sol nas montanhas dorsais), momento no qual os úmbrios que veneram Fulgoroth se reúnem para horar pelas almas dos mortos em Khandar, enquanto os seguidores de Kryskara realizam suas penitências como forma de perdão pelos pecados de seus ancestrais.
Locais de interesse
Tiran (Cidade dos Escolhidos) – A capital do reino da Úmbria abriga o principal porto da região, conhecidos e formidáveis ferreiros e um magnífico templo de Fulgoroth. A defesa da cidade murada fica a cargo dos Slasgoroth (Lâminas de Fogo), elite militar formada por guerreiros temidos pela sua fúria, resistência e habilidade em combate, além de técnicas e estratégias únicas em seu terreno gelado.
Entrada oeste de Tiran, no inverno
O atual Theng é Garagor VII, Filho da Forja, exímio guerreiro e estrategista, um homem rude, porém justo e amado pelo povo. Sua esposa Anglora é uma mulher muita sábia, atuante e envolvida com a Política e as questões do reino. O casal teve sete filhos: quatro homens e três mulheres. O mais velho Maukar é capitão das Lâminas e seu irmão Ishtar, filho do meio, morreu em batalha na guerra com os Ânglios. Apesar do recente tratado de paz o Theng jurou vingança, planejada com a frieza característica dos úmbrios. Ulfgar Luthger, sacerdote de Kryskara é o braço direito do Theng, carismático e bem humorado é quem comumente conduz as principais ações diplomáticas, sendo conhecido e respeitado dentro e fora do reino como um excelente negociador.
Tiran mantém uma rota de comércio com Northgard e as tribos que lá vivem, porém os úmbrios só conhecem a rota original através das geleiras, viajando apenas em épocas específicas e evitando o mar aberto. Seus navios têm os cascos reforçados para enfrentar o gelo espesso e as nevascas.
Templo de Gelo - Abrigado nas sombras das montanhas dorsais, próximo à fronteira com a
Ânglia, dizem que o templo guarda a essência da própria deusa Kryskara em um artefato contendo uma de suas lágrimas derramada quando descobriu a traição de seu amado Fulgoroth.
Templo de Kryskara, nas dorsais
ELVÔNIA
Um reino que já teve seu domínio maior, mas pela Grande Colonização dos Humanos, mas hoje se retém às grandes cadeias montanhosas a Oeste de Kalindra, Elvonia, o belíssimo reino dos Elfos, se encontra hoje nas cadeias montanhosas das Dorsais da Terra, em meio aos vales florestais e nas encostas de montanhas.
Poucos humanos tiveram o vislumbre dessas cidades, mas os que conseguiram, sempre voltam dizendo e escrevendo maravilhas sobres elas. Sua capital, Elvaris, fica guardada por uma cadeia de montanhas e se atém ao sudoeste de Elvonia.
Oziandias, cidade da grande árvore, em Elvônia
No seu passado choroso, devido a invasão e colonização dos humanos provindos do Leste, os Elvonis foram forçados a se situar nas formações rochosas de Shor Tan (nome dado pelos Elvonis) e montar um novo modo de vida e construir novas cidades. Suas terras, apesar de se situarem em meio à montanhas, são férteis e desenvolveram um novo modo de plantação que se faz por níveis nas encostas, tendo mais solo para o cultivo.
Os Elvonis têm como sua história milenar e é governada pelo Grande Ancião que permanece no grande templo dos Quatro em Elvaris, e, que tem por responsabilidade mor, passar adiante as mensagens e ensinamentos de seus antecessores. Ainda, depois dos Ancião, existem os Protetores, que organizam e treinam os exércitos e protegem as cidades de invasões.
Por fim, possuem os Nobrish, que são os nobres, pertencentes às cortes e grandes famílias, possuem moradia e benefícios além dos Protetores e governam cada cidade, de acordo com a instrução do Grande Ancião. A troca de Ancião acontece quando este já se sente velho e decide se juntar aos Quatro, tomando seu caminho pelo Rio Luminescente e velejando pela vida eterna. Um novo Ancião é escolhido pelos Deuses, a partir de um retiro com os mais sábios de todas as cidades.
Divindades Elvonis
Táiyang Long – Deus do Sol, fogo e luz.
Kaylessa – Deusa da terra, plantação e colheita, fertilidade e protetora das cidades.
Zehella – Deusa da água, vida, amor e beleza.
Ases – Deus dos céus, sabedoria e das boas palavras.














Excelente a forma original com a qual os elfos foram introduzidos ao mundo. Parabéns aos criadores da Elvonia!
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